sábado, abril 17, 2010
Assista - Vídeo, fotos e Outros sobre, Descarrilamento de Trem da SuperVia.
sexta-feira, abril 16, 2010
1º Congresso Estadual do Partido da República - rj.
você podê baixar esta ficha no blog do Fernado Peregrino endereço: http://fperegrino.blogspot.com/
abrços, te Espero là!
Nilton Vassimon
quinta-feira, abril 15, 2010
Congresso acerta 7,7% para aposentados
À revelia do governo, líderes da base aliada e da oposição no Congresso fecharam acordo ontem para conceder um aumento de 7,7% para os aposentados que ganham acima de um salário mínimo.
O impasse em torno do índice do reajuste já dura quase um mês. A medida provisória enviada pelo Executivo concedeu o aumento de 6,14%, mas, pressionado por partidos aliados e com medo de uma derrota ainda maior, o governo cedeu e aceitou mudar o índice para 7%, o que corresponde à inflação de 2009 mais dois terços da alta do PIB de 2008.
Os senadores não ficaram satisfeitos, propondo o índice de 7,7% e levando os deputados a também optarem pelo mesmo valor -correspondente à inflação do ano passado mais 80% do crescimento do PIB.
"Não podemos ficar com a imagem de que aqui [Câmara] é a maldade e lá [no Senado] é a bondade", disse o líder do PMDB, Henrique Alves (RN).
Sabendo que tem grandes chances de ser derrotado, Cândido Vaccarezza (PT-SP), relator da proposta e líder do governo, manteve o seu relatório com o reajuste de 7%. "É tudo o que o presidente da República me autorizou a dar", disse.
Ontem pela manhã, antes da reunião entre deputados e senadores que fechou o acordo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, sinalizou que indicará ao presidente para vetar um reajuste acima de 6,14%.
À noite, após participar de um evento em São Paulo, o presidente Lula afirmou que só vai analisar a questão quando o projeto chegar à sua mesa.
"Vou esperar votar e tomarei uma decisão. Não posso dizer que vou manter ou não porque preciso saber as condições políticas em que foi votado e as da Previdência para suportar isso", disse. "Não quero fazer injustiça com o aposentado, mas preciso levar em conta a disponibilidade do dinheiro", disse o presidente.
Viabilidade
Mantega foi o terceiro ministro a apontar o patamar de 7,7% como inviável. Alexandre Padilha (Relações Institucionais) rejeitou aumentos acima de 7% e Paulo Bernardo (Planejamento) reiterou que o governo havia fechado acordo com as centrais para reajuste de 6,14%. Já o ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, disse que não seria possível garantir nem o reajuste de 7%.
Apesar das diversas afirmações do governo, congressistas disseram duvidar da possibilidade de o presidente Lula vetar o reajuste em ano eleitoral. Deputados e senadores também rejeitam a tese de deixar a MP vencer, para forçar o governo a editar uma nova, com um índice diferente.
A ideia, levantada pelo líder do PTB, Jovair Arantes (GO), seria deixar para votar o assunto depois das eleições. "Essa possibilidade não existe. Demos nossa palavra, na Câmara e no Senado, que vamos votar o reajuste de 7,7% o mais rápido possível", disse o senador Paulo Paim (PT-RS).
Em todos os índices que estão sendo discutidos, o benefício seria retroativo a janeiro deste ano e 2011 ficaria desvinculado da discussão atual.
A MP começou a ser discutida ontem no plenário, mas sua votação deve ser concluída apenas no dia 27. Líderes da base disseram ainda ter esperança de convencer o governo a conceder o aumento maior. "Não queremos derrotar o nosso governo, ainda temos esperança", disse Alves.
De acordo com eles, a diferença no impacto nos cofres da Previdência é de cerca de R$ 800 milhões. Com 7%, o impacto a mais seria de R$ 1,1 bilhão e com 7,7%, R$ 1,9 bilhão.
O impasse em torno do índice do reajuste já dura quase um mês. A medida provisória enviada pelo Executivo concedeu o aumento de 6,14%, mas, pressionado por partidos aliados e com medo de uma derrota ainda maior, o governo cedeu e aceitou mudar o índice para 7%, o que corresponde à inflação de 2009 mais dois terços da alta do PIB de 2008.
Os senadores não ficaram satisfeitos, propondo o índice de 7,7% e levando os deputados a também optarem pelo mesmo valor -correspondente à inflação do ano passado mais 80% do crescimento do PIB.
"Não podemos ficar com a imagem de que aqui [Câmara] é a maldade e lá [no Senado] é a bondade", disse o líder do PMDB, Henrique Alves (RN).
Sabendo que tem grandes chances de ser derrotado, Cândido Vaccarezza (PT-SP), relator da proposta e líder do governo, manteve o seu relatório com o reajuste de 7%. "É tudo o que o presidente da República me autorizou a dar", disse.
Ontem pela manhã, antes da reunião entre deputados e senadores que fechou o acordo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, sinalizou que indicará ao presidente para vetar um reajuste acima de 6,14%.
À noite, após participar de um evento em São Paulo, o presidente Lula afirmou que só vai analisar a questão quando o projeto chegar à sua mesa.
"Vou esperar votar e tomarei uma decisão. Não posso dizer que vou manter ou não porque preciso saber as condições políticas em que foi votado e as da Previdência para suportar isso", disse. "Não quero fazer injustiça com o aposentado, mas preciso levar em conta a disponibilidade do dinheiro", disse o presidente.
Viabilidade
Mantega foi o terceiro ministro a apontar o patamar de 7,7% como inviável. Alexandre Padilha (Relações Institucionais) rejeitou aumentos acima de 7% e Paulo Bernardo (Planejamento) reiterou que o governo havia fechado acordo com as centrais para reajuste de 6,14%. Já o ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, disse que não seria possível garantir nem o reajuste de 7%.
Apesar das diversas afirmações do governo, congressistas disseram duvidar da possibilidade de o presidente Lula vetar o reajuste em ano eleitoral. Deputados e senadores também rejeitam a tese de deixar a MP vencer, para forçar o governo a editar uma nova, com um índice diferente.
A ideia, levantada pelo líder do PTB, Jovair Arantes (GO), seria deixar para votar o assunto depois das eleições. "Essa possibilidade não existe. Demos nossa palavra, na Câmara e no Senado, que vamos votar o reajuste de 7,7% o mais rápido possível", disse o senador Paulo Paim (PT-RS).
Em todos os índices que estão sendo discutidos, o benefício seria retroativo a janeiro deste ano e 2011 ficaria desvinculado da discussão atual.
A MP começou a ser discutida ontem no plenário, mas sua votação deve ser concluída apenas no dia 27. Líderes da base disseram ainda ter esperança de convencer o governo a conceder o aumento maior. "Não queremos derrotar o nosso governo, ainda temos esperança", disse Alves.
De acordo com eles, a diferença no impacto nos cofres da Previdência é de cerca de R$ 800 milhões. Com 7%, o impacto a mais seria de R$ 1,1 bilhão e com 7,7%, R$ 1,9 bilhão.
Governo acerta 2 consórcios para Belo Monte
O governo fechou ontem com investidores dois consórcios que irão disputar a hidrelétrica de Belo Monte (PA). "Temos dois grupos fortes, que irão disputar a concessão em pé de igualdade. Todos com grandes construtoras, autoprodutores e fundos de pensão", disse o diretor de engenharia da Eletrobras, Valter Cardeal. Ele não quis informar quais grupos vão compor os consórcios.
A Folha apurou, no entanto, que o segundo grupo terá as construtoras OAS, Serveng e Queiroz Galvão, entre outras, a Contern, subsidiária da Bertin para infraestrutura, a CSN, o fundo de pensão Petros e duas subsidiárias da Eletrobras.
O primeiro consórcio, já formalizado, contará com Andrade Gutierrez, Vale, Neoenergia, Votorantim e mais duas empresas do grupo Eletrobras.
Demonstraram interesse em entrar posteriormente no consórcio três grandes grupos industriais, cujo foco é a produção de energia para consumo próprio: Braskem, Gerdau e Alcoa. A empresa de energia Suez também pode entrar posteriormente como sócia estratégica em algum grupo.
Segundo Cardeal, os nomes não podem ser divulgados por conta da liminar expedida ontem pela Justiça Federal do Pará que suspendeu o leilão, marcado para o dia 20 (leia texto abaixo). "Não podemos fazer nada senão a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica ) irá pagar multa", disse.
A AGU (Advocacia-Geral da União) disse que irá recorrer da decisão para tentar realizar o leilão na data prevista. Enquanto vigorar a liminar, porém, as inscrições dos dois grupos e o depósito das garantias, no valor de R$ 190 milhões (1% do valor global do investimento), previstos para amanhã, não poderão ser feitos.
O governo tentou viabilizar três consórcios para a disputa. Havia um número de empresas suficiente, mas não com a capacidade financeira necessária. O edital exige que o somatório das empresas do consórcio possua patrimônio líquido de pelo menos R$ 1,9 bilhão.
Do lado dos fundos de pensão, o Petros, ligado aos funcionários da Petrobras, irá fazer parte do segundo grupo. No primeiro consórcio, liderado pela Andrade, fará parte a Previ, por meio de suas controladas Neoenergia e Vale.
Um terceiro fundo de pensão deverá participar do projeto, mas só após o leilão: o Funcef, dos funcionários da Caixa Econômica Federal.
No Rio, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse que pretende anunciar hoje as condições de financiamento de Belo Monte. Ele disse que elas serão mais atraentes do que as oferecidas para as usinas de Santo Antonio e Jirau, em razão da complexidade e dos riscos.O valor liberado será de até R$ 13 bilhões.
A Folha apurou, no entanto, que o segundo grupo terá as construtoras OAS, Serveng e Queiroz Galvão, entre outras, a Contern, subsidiária da Bertin para infraestrutura, a CSN, o fundo de pensão Petros e duas subsidiárias da Eletrobras.
O primeiro consórcio, já formalizado, contará com Andrade Gutierrez, Vale, Neoenergia, Votorantim e mais duas empresas do grupo Eletrobras.
Demonstraram interesse em entrar posteriormente no consórcio três grandes grupos industriais, cujo foco é a produção de energia para consumo próprio: Braskem, Gerdau e Alcoa. A empresa de energia Suez também pode entrar posteriormente como sócia estratégica em algum grupo.
Segundo Cardeal, os nomes não podem ser divulgados por conta da liminar expedida ontem pela Justiça Federal do Pará que suspendeu o leilão, marcado para o dia 20 (leia texto abaixo). "Não podemos fazer nada senão a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica ) irá pagar multa", disse.
A AGU (Advocacia-Geral da União) disse que irá recorrer da decisão para tentar realizar o leilão na data prevista. Enquanto vigorar a liminar, porém, as inscrições dos dois grupos e o depósito das garantias, no valor de R$ 190 milhões (1% do valor global do investimento), previstos para amanhã, não poderão ser feitos.
O governo tentou viabilizar três consórcios para a disputa. Havia um número de empresas suficiente, mas não com a capacidade financeira necessária. O edital exige que o somatório das empresas do consórcio possua patrimônio líquido de pelo menos R$ 1,9 bilhão.
Do lado dos fundos de pensão, o Petros, ligado aos funcionários da Petrobras, irá fazer parte do segundo grupo. No primeiro consórcio, liderado pela Andrade, fará parte a Previ, por meio de suas controladas Neoenergia e Vale.
Um terceiro fundo de pensão deverá participar do projeto, mas só após o leilão: o Funcef, dos funcionários da Caixa Econômica Federal.
No Rio, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse que pretende anunciar hoje as condições de financiamento de Belo Monte. Ele disse que elas serão mais atraentes do que as oferecidas para as usinas de Santo Antonio e Jirau, em razão da complexidade e dos riscos.O valor liberado será de até R$ 13 bilhões.
Para Fernando Sarney, acusação é requentada
O empresário Fernando Sarney disse, por e-mail, que não irá falar sobre as acusações de fraude na ferrovia Norte-Sul. Alegou tratar-se de "vazamento criminoso de inquérito sigiloso". "Mais uma vez, assuntos requentados. Eu me pergunto a razão disso tudo", completou.
Procurada pela Folha, a assessoria do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), informou que ele também não iria se manifestar.
As construtoras Constran e EIT, por meio de assessorias, informaram que não tratariam do tema. A Constran disse que só a Valec pode abordar o assunto, por questão contratual.
A reportagem tentou falar com a Valec três vezes, desde segunda-feira. Deixou dois recados. A assessoria da empresa não telefonou de volta.
A Folha não conseguiu contato com Gianfranco Perasso e Flávio Lima, sócios da empreiteira Lupama, subcontratada irregularmente, segundo o TCU, para tocar as obras.
Procurada pela Folha, a assessoria do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), informou que ele também não iria se manifestar.
As construtoras Constran e EIT, por meio de assessorias, informaram que não tratariam do tema. A Constran disse que só a Valec pode abordar o assunto, por questão contratual.
A reportagem tentou falar com a Valec três vezes, desde segunda-feira. Deixou dois recados. A assessoria da empresa não telefonou de volta.
A Folha não conseguiu contato com Gianfranco Perasso e Flávio Lima, sócios da empreiteira Lupama, subcontratada irregularmente, segundo o TCU, para tocar as obras.
quarta-feira, abril 14, 2010
terça-feira, abril 13, 2010
Bumba meu.......... foi ( Rio, 09/04/2010 Roberto P. Coelho )
" Bumba meu.......... foi
O que ninguém queria mais jogava lá no lixão
Onde tudo se decompunha
Mesmo assim juntava gente
Para o garimpo do que foi jogado
E o lixo crescia viçoso por todos os lados
Sem nenhuma censura
Cresceu tanto que virou morro o monturo
Muito seguro,
De metano puro,
Morro de tal tamanho
Que o lixo foi providencialmente esquecido
Virando chão
Para ser erguida moradia
Com tanta ocupação,
Um certo dia,
O governo querendo fazer um ganho,
Com sua moral em decomposição,
Que por costume
É pior do que o cheiro do chorume,
Deu ao morro uma moldura
De urbanização
Alegrando mortalmente o povão.
Quando veio o temporal
A farsa do morro veio abaixo
Casa, rua, poste, móvel, documento, gente
Virou lixo, assim simplesmente,
Bumba, Bunda, BUM!!!!!
Em qualquer boa história
Sempre tem o bode expiatório
E a chuva foi escolhida
Por inspirar o lixão a soterrar tanta vida
Nunca vi tanto lixo ficar assim exposto
Não no aterro que engoliu histórias humanas
Mas nos sórdidos planos
Que cravejaram de cadáveres
Cada um daqueles rostos
Dos governantes
Que transformaram assim tão naturalmente
O monturo em sepultura,
O lixão em caixão...
Rio, 09/04/2010 Roberto P. Coelho"
O que ninguém queria mais jogava lá no lixão
Onde tudo se decompunha
Mesmo assim juntava gente
Para o garimpo do que foi jogado
E o lixo crescia viçoso por todos os lados
Sem nenhuma censura
Cresceu tanto que virou morro o monturo
Muito seguro,
De metano puro,
Morro de tal tamanho
Que o lixo foi providencialmente esquecido
Virando chão
Para ser erguida moradia
Com tanta ocupação,
Um certo dia,
O governo querendo fazer um ganho,
Com sua moral em decomposição,
Que por costume
É pior do que o cheiro do chorume,
Deu ao morro uma moldura
De urbanização
Alegrando mortalmente o povão.
Quando veio o temporal
A farsa do morro veio abaixo
Casa, rua, poste, móvel, documento, gente
Virou lixo, assim simplesmente,
Bumba, Bunda, BUM!!!!!
Em qualquer boa história
Sempre tem o bode expiatório
E a chuva foi escolhida
Por inspirar o lixão a soterrar tanta vida
Nunca vi tanto lixo ficar assim exposto
Não no aterro que engoliu histórias humanas
Mas nos sórdidos planos
Que cravejaram de cadáveres
Cada um daqueles rostos
Dos governantes
Que transformaram assim tão naturalmente
O monturo em sepultura,
O lixão em caixão...
Rio, 09/04/2010 Roberto P. Coelho"
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